quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

N°9 - Oleg Salenko

Oleg Salenko
Nome: Oleg Anatolyevich Salenko
Data de Nascimento: 25 de Outubro de 1969
Local de Nascimento: Leningrado, União Soviética (Atual São Petesburgo, Rússia)
Nacionalidade: Russo
Posição: Atacante
Altura: 181 cm
Peso: 72 Kg

Clubes:
1986-1988 Zenit Leningrado – Saint Petesburg (47 jogos, 10 gols*)
1989-1992 Dinamo Kiev (91 jogos, 28 gols*)
1993-1994 Lógroñes (Esp) (47 jogos, 23 gols*)
1994-1995 Valencia (25 jogos, 7 gols*)
1995 Rangers (14 jogos, 7 gols*)
1996-1998 Istanbulspor (21 jogos, 11 gols*)
1999-2000 Córdoba (Esp) (3 jogos*)
2000-2001 Pogón Szczecin (Polônia) (1 jogo*)
*jogos apenas da liga nacional

Seleção
1992 Ucrânia (1 Jogo)
1993-1994 Rússia (9 jogos, 6 gols)
Curiosidades:
- Após o fim da União Soviética, Salenko decidiu defender a bandeira da Ucrânia, país que tem descendência e que jogava na época
- Depois de apenas um jogo pela seleção ucraniana, decidiu jogar pela seleção russa, sua terra natal. Hoje a FIFA proíbe que jogadores que já atuaram por uma seleção se naturalizem para defender outra.
- Entrou para história das Copas como o maior artilheiro em uma só partida, marcou cinco vezes na vitória de 6 a 1 da Rússia contra Camarões em 94
- Foi artilheiro daquele mundial ao lado de Stoichkov com 6 gols
- Todos os seus gols com a camisa da seleção russa foram feito na Copa de 94


Oleg Salenko marcou não só a década de 90, marcou o nome na história das Copas ao fazer cinco gols em uma mesma partida. Esse jogo aliás detém outro recorde também, foi nessa partida que Roger Milla firmou o recorde de mais velho a marcar um gol e a jogar uma partida de Copa.
Isso na verdade é tudo que Salenko poderá contar aos seus netos, até mesmo porque mesmo com os seus seis gols sua seleção parou na primeira fase do torneio, e mesmo sendo o principal artilheiro do maior evento mundial, nunca mais jogou sequer uma partida pela seleção russa.
Salenko depois da Copa teve a chance de defender um grande clube, o Valencia da Espanha, mas não se firmou lá, assim como não se firmou em lugar nenhum. Fez muito pouco em toda sua carreira.


Tem gente que nasce mesmo com aquilo virado para lua. Salenko é uma delas, porque é um grande de um MEIA-BOCA, mas pode se gabar de um grande feito, que talvez ainda demore muitos anos para alguém atingir.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Nº 8 - Rui Costa



Nome: Rui Manoel César Costa
Data de Nascimento: 29 de março de 1972
Local de Nascimento: Lisboa
Nacionalidade: Português
Posição: Meia
Altura: 1,80m
Peso: 74kg (No auge)

Clubes:
1990-91 AD Fafe (POR)
1991-94 Benfica
1994-2001 Fiorentina
2001-06 Milan
2006-08 Benfica

Títulos:
Liga Portuguesa (1993/94)
Taça de Portugal (1992/93)
Copa da Itália (1995/96, 2000/01 e 2002/03),
Supercopa da Itália (1995/96 e 2003/04)
Liga dos Campeões (2002/03)
Supercopa Europeia (2003)
Liga Italiana (2003/04).

Seleção:
Campeão do Mundo Sub-20 (1991),
Estreia na Seleção Principal: Suíça 1 x 1 Portugal 31/03/93
Primeiro gol: Portugal 4 x 0 Malta 19/06/93
Último jogo: 04-07-2004, na final da EURO 2004 contra a Grécia, em Lisboa




Curiosidades:
- Como alguns dos maiores jogadores do futebol de campo. Rui Costa começou sua trajetória no Futebol de Salão
- Segundo o site do Benfica, clube que projetou o meia, Rui precisou de “meia dúzia de minutos” para ser aprovado por ninguém menos que Eusébio na peneira do Benfica



Hoje em dia o melhor meio de campo português é brasileiro, mas nem sempre foi assim. Há alguns anos atrás, não muitos, a seleção portuguesa contava com um jogador de meio de campo com qualidade acima do normal. Rui Costa era um meia que regia o seu time dentro de campo, com uma visão de jogo fenomenal e excelentes passes longos ou enfiadas magistrais.

Posso até estar exagerando nos adjetivos porque, assim como os fãs declarados do meia português, acho que Rui Costa era um maestro em campo. Sinceramente não acompanhei seu início de carreira e lembro muito pouco daquela seleção portuguesa sub-20 que venceu o Brasil em 1991, mas consigo recordar as primeiras vezes que assisti ao campeonato italiano e o time dos “Viola”, para onde foi agora o Keirrisson, era comandado pelo português. Para os que viam apenas os gols, o grande jogador era o argentino Batistuta, que fazia os gols, mas quem via o jogo sabia quem era a estrela do time.

Li no site do Benfica que quando ele estourou no time português, era pretendido pelo Barcelona, que na época contava com Romário e Stoichkov. Só que ele acabou mesmo na Fiorentina e para alegria de sua torcida ficou 12 anos por lá. Já no “início do final” de sua carreira Rui se aventurou no Milan, onde faturou uma Liga dos Campões da Europa, seu título mais importante.

Sem dúvida a maior decepção da carreira de Rui Costa foi não ter vencido a Euro 2004 em solo português depois de eliminar a Inglaterra na semi e perder a final para a fraca Grécia. Tanto que ele encerrou sua participação na seleção de seu país após aquele jogo.

Rui Costa foi CRAQUE

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

N°7 - Franco Baresi


Nome: Franchino Baresi
Data de Nascimento: 8 de maio de 1960
Local de Nascimento: Travagliato, Brescia, Itália
Nacionalidade: Italiana
Posição: Zagueiro
Altura: 176 cm
Peso: 70 Kg

Clube:
1977-1997 Milan (719 jogos, 31 gols)
Títulos:
6 Campeonatos Italianos (1978/79, 1987/88, 1991/92, 1992/93, 1993/94 e 1995/96)
3 Champions League (1989, 1990 e 1994)
2 Mundiais Interclubes (1989 e 1990)
3 Supercopas Européia (1989,1990 e 1994)
4 Supercopas da Itália (1988, 1992, 1993 e 1994)

Seleção:
1982-1994 Itália (81 jogos, 1 gol)
Título:
1 Copa do Mundo (1982)




Curiosidades:
- Foi a três Copas do Mundo (1982, 1990 e 1994)
- Foi campeão em 82, mas era reserva e nem chegou a jogar
- Seu irmão mais velho, Giuseppe era jogador da Inter de Milão e chegou a levá-lo para fazer testes no clube
- Foi reprovado nas peneiras e acabou indo para as categorias de base do Milan, que era o seu time do coração
- Não foi convocado para a Copa de 86 porque o técnico o queria escalar no meio campo. A única Copa em que ficou de fora durante sua carreira na seleção, foi também a única Copa em que seu irmão, Giuseppe, participou
- Sua pior lembrança é a Copa de 94. Baresi era o primeiro a bater para a Itália nas disputas por pênaltis contra o Brasil. Ele errou a cobrança
- Quando parou de jogar, o Milan em sua homenagem aposentou também a camisa 6




Baresi foi um zagueiro clássico, elegante e leal sem nunca ter deixado de ser um excelente marcador. É um desses zagueiros que não se vê mais no futebol moderno, sabia sair jogando e errava poucos passes.
Baresi também foi um que entrou na década de 90 já veterano (30 anos), já era também consolidado como um dos melhores zagueiros do mundo, mas foi nessa década que disputou suas duas Copas do Mundo.
A de 94 então foi a mais marcante, mesmo tendo perdido um pênalti na decisão, fez algo que poucos imaginaram ser possível. Uma só não, duas na verdade.
A primeira foi parar o baixinho Romário, que pouco conseguiu produzir naquela final e ainda disse que Baresi foi o responsável pela marcação mais implacável que já sofrera. Isso tudo só ganha uma proporção ainda maior quando lembramos o que aconteceu naquela mesma Copa alguns jogos antes.
No segundo jogo da fase de grupo, quando a Itália venceu a Noruega por 1 a 0, Baresi sofreu uma lesão no joelho que colocava em risco o resto de sua competição. Em tempo recorde ele foi submetido a uma artroscopia e para surpresa de todos conseguiu se recuperar para entrar em campo na final contra o Brasil. Fez uma partida impecável.
Baresi é um dos maiores ídolos da torcida milanista, única equipe que defendeu durante toda sua carreira. Fez parte da grande equipe que conquistou tudo que podia no final dos anos 80 e início dos 90, mas também não abandonou o barco quando a equipe esteve por duas vezes na segunda divisão nos anos 80. Virou capitão da equipe com apenas 22 anos e apenas deixou a função ao se aposentar, deixando a missão para Paolo Maldini.



Um único clube na carreira é realmente para poucos, criar uma história e laços como as que Baresi criou é apenas para CRAQUES de grande porte. E ele o foi.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

N°6 - Jorge Campos


Nome: Jorge Francisco Campos Navarrete
Data de Nascimento: 15 de Outubro de 1966
Local de Nascimento: Acapulco, México
Nacionalidade: Mexicana
Posição: Goleiro
Altura: 175 cm
Peso: 68 Kg

Clubes:

1988-1995 Pumas (199 jogos, 35 gols*)
1995-1996 Atlante (26 jogos, 1 gol*)
1996-1997 LA Galaxy (43 jogos*)
1997 Cruz Azul (2 jogos*)
1998 Chicago Fire (8 jogos*)
1998-1999 Pumas (43 jogos, 2 gols*)
1999-2000 Tigres (17 jogos*)
2000-2001 Pumas (26 jogos*)
2001-2002 Atlante (33 jogos*)
2002-2004 Puebla (21 jogos*)
*jogos apenas da Liga Nacional
Título:
1 Campeonato Mexicano (1991 pelo Pumas)
1 Campeonato Mexicano de Inverno (1997 pelo Cruz Azul)

Seleção:
1991-2004 México (129 jogos)
Títulos:
1 Copa das Confederações (1999)
1 Jogos Pan-americanos (1999)
3 Copa Ouro da Concacaf (1993, 1996, 1998)



Curiosidades:

- Jogou as Copas do Mundo de 1994 e 1998, em 2002 era reserva
- Jorge Campos era quem desenhava os próprios uniformes de jogo
- Ele é um pouco diferente dos outros goleiros artilheiros porque também jogava de atacante, a maioria de seus gols saíram quando estava na frente
- As vezes trocava de posição durante o jogo, era só o técnico sacar um jogador de linha pelo goleiro reserva e lá ia Campos ao ataque
- Campos é com certeza um dos menores goleiros da história, mas compensava isso com uma grande agilidade
- Na Copa de 2006 era auxiliar técnico de sua seleção
- Abriu uma rede de fast-food mexicano chamada Sportortas-Campos, especializada em tortas, um sanduíche mexicano (quando o Chaves queria sempre um sanduíche de presunto, era por una torta de jámon que pedia)
- Tinha o apelido de El Brody, maneira como Brother era dito em sua terra natal
- Mesmo no gol, muitas vezes jogou com a camisa 9, com a 7, até a 10 usou



Jorge Campos marcou a década de 90 como uma caneta marca-texto.
Se tornou famoso e folclórico pelos seus uniformes, que ele mesmo desenhava e mandava fazer, pelo seu estilo de jogo, sempre adiantado e que gostava de sair com a bola nos pés, pela sua versatilidade, podia jogar de goleiro ou atacante e também por suas defesas mirabolantes com pontes espetaculares, mas isso se devia não só ao fato de que Jorge gostava de aparecer, mas também pela sua baixa estatura, que o fazia ter que correr e pular muito em cada chute.
No começo de sua carreira, no Pumas em 1988, Jorge estava sem chances no gol porque lá estava Adolfo Rios, que era considerado titular absoluto na época. Jorge pediu ao técnico então uma chance no ataque e o treinador o atendeu. Logo em sua temporada de estreia, marcou 14 gols e brigou pela artilharia até o fim da competição.
Mas Jorge gostava mesmo é de ser goleiro, e em pouco tempo já tinha assumido a condição de titular em seu time.
Em quase todos os times que passou Campos atuava por algumas vezes no ataque, se durante uma partida o atacante de seu time estava mal, Jorge chamava a responsabilidade, o técnico substituía o atacante pelo goleiro reserva e Jorge então ia jogar na linha, o engraçado era ver ele tendo que trocar de camisa e deixar de lado o seu colorido que, sem ele, se tornava um jogador comum.
Apesar disso, era comum também o ver pegar a bola, por no chão e sair jogando ao ataque, mesmo quando estava no gol. As vezes armava contra-ataques bem sucedidos assim.
Campos logo se tornou titular na seleção mexicana também, mas lá ele não tinha permissão de ir ao ataque.
Por onde passou, apesar de sua altura incomum para goleiros, era incontestado, até mesmo na seleção, talvez porque acima de tudo ele entretinha e trazia a torcida com ele. Campos trazia mais alegria para o futebol.
Quando parou de jogar virou auxiliar técnico de Ricardo La Volpe na seleção e depois comentarista na TV Azteca.




Jorge Campos foi um artista da bola, não que fosse genial, estava bem longe disso, mas era um jogador sempre divertido de se ver jogar, um tipo que agradeço por ter crescido vendo e que se não houvesse faria falta. Mais do que artista, com suas roupas florescentes, estava mais para o palhaço da bola, e era ESFORÇADO em o ser. Ele me divertiu por um bom tempo, e eu gostava.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

N°5 - Roger Milla

Nome: Albert Roger Mooh Miller
Data de nascimento: 20 de maio de 1952
Local de nascimento: Yaoundé, Camarões
Nacionalidade: Camaronês
Posição: Atacante
Altura: 176 cm
Peso: 72 Kg

Clubes:
1965-1970 Eclair de Douala (61 jogos, 6 gols*)
1970-1974 Léopard de Douala (117 jogos, 89 gols*)
1974-1977 Tonnerre Yaoundé (87 jogos, 69 gols*)
1977-1979 Valenciennes (28 jogos, 6 gols*)
1979-1980 Monaco (17 jogos, 2 gols*)
1980-1984 Bastia (113 jogos, 35 gols*)
1984-1986 Saint-Étienne (59 jogos, 31 gols*)
1986-1989 Montpellier (95 jogos, 37 gols*)
1989-1990 JS Saint-Pierroise (?)
1990-1994 Tonnerre Yaoundé (?)
1994-1996 Pelita Jaya (23 jogos, 23 gols*)
*apenas jogos da liga nacional
Títulos:
1 Copa da África (1975 pelo Tonnerre Yaoundé)
1 Copa de Camarões (1974 pelo Tonnerre Yaoundé)
2 Copas da França (1980 pelo Monaco e 1981 pelo Bastia)

Seleção:
1978-1994 Camarões (102 jogos, 28 gols)
Títulos:
2 Copa Africana de Nações (1984 e 1988)


Curiosidades:
- Jogou três Copas do Mundo (1982, 1990 e 1994)
- Em 1990 já tinha batido o recorde de ser o jogador mais velho a marcar um gol em Copas (38 anos)
- Em 1994 aumentou esse recorde (42 anos) ao marcar o gol de honra camaronês na goleada sofrida por 6 a 1
- Nesse mesmo mundial se tornou o jogador mais velho a participar de um jogo de Copa do Mundo
- A seleção camaronesa encantou o mundo em 1990 com o seu futebol. Na estreia venceram os campeões de 1986, a Argentina por 1 a 0
- Fez o gol do título da Copa da França de 1981, quando o Bastia venceu o Saint-Étienne, que contava com Platini e era o time poderoso da época
- Comemorava seus gols dando uma “sambadinha” nas bandeiras de escanteio, o gesto ficou famoso no mundo todo
- Nas oitavas-de-final da Copa de 90 marcou um gol histórico ao roubar a bola do goleiro colombiano Higuita que tentava fazer uma graça, o gol foi fundamental para Camarões avançar de fase
- Em 1976 foi considerado melhor jogador africano
- Terminou a carreira com impressionantes 44 anos, jogando no futebol da Indonésia



Milla tem fatos interessantes em sua carreira. O começo muito cedo, com apenas 13 anos e sua aposentadoria tardia, aos 44 anos, talvez façam dele o jogador com a carreira mais longa na história, 31anos de futebol, tem jogador que para com essa idade.
Começou a carreira jogando por clubes de seu país antes de ter a chance de jogar na Europa, mais precisamente na França, por onde ficou por quase 13 anos, foi quando chegaram os anos 90.
Milla entrou na década de 90, alvo do blog, já veteraníssimo (37 anos), mas foi justamente nessa época que atingiu seus maiores feitos futebolísticos. E por causa disso talvez seja também o jogador mais velho a ser retratado neste blog.
Quando a Copa de 90 estava batendo à porta, Milla estava escondido, beirando a aposentadoria jogando pelo JS Saint-Pierroise, da ilha de Reunião, um pequeno departamento francês localizado no Oceano Índico a leste de Madagascar. Até ai os feitos de sua carreira não tinham sido muito impressionantes e ele já tinha até abandonado a seleção.
Foi o então presidente de Camarões Paul Biya, que o fez voltar a vestir a camisa de sua seleção, ele aceitou o desafio e no final ninguém se arrependeu. Camarões fez uma Copa brilhante a alcançou as quartas-de-final, feito inédito para uma seleção africana e só igualado por Senegal em 2002.
Nessa quarta-de-final, os Leões Indomáveis perderam para a Inglaterra em um jogo polêmico e que eles dificilmente vão esquecer, é como o nosso jogo contra a Itália em 82. Camarões vencia a partida por 2 a 1 até os 35 minutos do segundo tempo, quando o juiz marcou pênalti para os ingleses, eles empataram e levaram a partida para a prorrogação. No tempo extra houve mais um pênalti para os europeus que assim acabaram passando às semifinais, os africanos contestam até hoje essas penalidades.
Mas Camarões e principalmente Roger Milla já estavam marcados na história do futebol mundial, ainda mais quando aquele velhinho voltou à cena quatro anos mais tarde.




Quem faz o que Milla fez com essa idade, só pode ser considerado um CRAQUE, talvez o primeiro africano.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

N°4 - Patrick Kluivert


Nome: Patrick Stephan Kluivert
Data de Nascimento: 1° de julho de 1976
Local de Nascimento: Amsterdam, Holanda
Nacionalidade: Holandesa
Posição: Atacante
Altura: 188 cm
Peso: 81 Kg

Clubes:
1994-1997 Ajax (97 jogos, 50 gols)
1997-1998 Milan (33 jogos, 9 gols)
1998-2004 Barcelona (255 jogos, 120 gols)
2004-2005 Newcastle (37 jogos, 13 gols)
2005-2006 Valencia (11 jogos, 1 gol)
2006-2007 PSV (21 jogos, 3 gols)
2007-2008 Lille (14 jogos, 4 gols)

Títulos:
3 Campeonatos Holandês (1995, 1996 pelo Ajax e 2007 pelo PSV)
2 Supercopas Holandesa (1994, 1995 pelo Ajax)
1 UEFA Champions League (1995 pelo Ajax)
1 Supercopa Européia (1995 pelo Ajax)
1 Mundial de Clubes (1995 pelo Ajax)
1 Liga Espanhola (1999 pelo Barcelona)

Seleção:
1994-2004 Holanda (79 jogos, 40 gols)

Curiosidades:
- Seu pai nasceu no Suriname e sua mãe em Curaçao
- É o maior artilheiro da história da seleção holandesa (40 gols)
- Foi o artilheiro da Euro 2000 com 5 gols
- Jogou também a Euro 1996 e a Copa de 1998
- Estava no grupo holandês que jogou a Euro 2004, mas foi o único jogador a não entrar em campo sequer por um minuto.
- Foi considerado culpado por um acidente de carro 1997 que resultou na morte do diretor de teatro Marten Putman


O Brasil de certa maneira tem uma relação peculiar com Kluivert.
Patrick só virou profissional depois de o Ajax falhar na contratação do Fenômeno Ronaldo, quando o brasileiro assinou com o rival PSV, trataram de tirar Kluivert das categorias de base e saíram dizendo: “Eles tem Ronaldo, mas nós temos Kluivert”.
O holandês fez sucesso, e brilhou em um segundo grande time do Ajax que ganhou a Champions e que contava com Seedorf, van der Sar, Davids, os irmãos de Boer entre outros e que fez renascer a esperança holandesa de contar com uma grande seleção e quem sabe ganhar uma Copa do Mundo.
Mas o Brasil teimava em se intrometer em sua vida.
Mesmo campeão no Ajax, Ronaldo teimava em marcar mais gols que Kluivert.
Quando ganhou a Champions, lá estava um time brasileiro para enfrentá-lo, o Grêmio foi valente mas acabou saindo derrotado do mundial.
Kluivert crescia na carreira e rumou para a Itália em 1997.
Em 1998 veio o mundial da França e o sonho de ser campeão pela primeira vez era palpável na Holanda. Eis que surge o Brasil novamente em seu caminho.
Nas semi-finais o Brasil ganhou dos holandeses nos pênaltis. Kluivert perdeu sua cobrança.
Mas depois da Copa, Kluivert se mandou para Barcelona e foi com a ajuda de um brasileiro que atingiu o ápice de sua carreira, com Rivaldo jogando a seu lado marcou muitos gols e se tornou o 4° maior artilheiro do Barça na Liga Espanhola com 90 gols, Rivaldo aparece em sétimo com 86.
Apesar do sucesso, gols e anos passados na Catalunha, isso tudo só rendeu um título, a Liga de 1998/99.
Depois do Barça Kluivert começou uma peregrinação, passava um ano em cada clube sem nunca repetir o sucesso de antes, até se aposentar prematuramente em 2008, com apenas 32 anos.





Kluivert pode até ser dividido em duas partes, Craque na juventude, fez parte de um excepcional time do Ajax e marcou muitos gols com a camisa do Barcelona, um dos maiores do mundo. Quando saiu de lá virou Meia-boca de uma hora para outra, passeou nos times, não fez mais nada de impressionante.
Por isso tudo o veredicto final é ESFORÇADO. Porque craque é aquele que para quando quer, não quando não o querem mais. Ronaldo está ai ainda...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

N°3 - Alexi Lalas




Nome: Panayotis Alexander Lalas
Data de Nascimento: 1 de Junho de 1970
Local de Nascimento: Birmingham, Michigan, Estados Unidos
Nacionalidade: Americano
Posição: Zagueiro
Altura: 191 cm
Peso: 89 Kg

Clubes:
1994-1996 Padova (44 jogos, 3 gols*)
1996-1997 New England Revolution (57 jogos, 3 gols*)
1998 MetroStars (27 jogos, 4 gols*)
1999 Kansas City Wizards (30 jogos, 9 gols*)
2001-2003Los Angeles Galaxy (69 jogos, 7 gols*)
*apenas jogos da liga nacional

Títulos:
1 MLS Cup (2002 pelo LA Galaxy)
1 U.S. Open Cup (2001 pelo LA Galaxy)

Seleção:
1991-1998 Estados Unidos (96 jogos, 9 gols)
Estreia: 12 de março de 1991 no empate de 2 a 2 com o México
Despedida: 30 de maio de 1998 no empate com a Escócia
Título:
1 Copa Panamericana de Nações (1991)






Curiosidades:
- É filho de pai grego e mãe americana, daí esse nome tão estranho
- Em 1997 chegou a ser emprestado ao Emelec do Equador, mas não fez nenhum jogo
- Foi o primeiro, e até hoje único, jogador americano a disputar a Séria A do campeonato italiano
- Aliás, antes de assinar com o Padova, e mesmo defendo já a seleção americana, não podia era bem um profissional, a MLS (Major League Soccer) só começou em 1995, até 1991 jogou por um time universitário, depois há uma mancha, não se sabe muito bem o que ele fez
- É roqueiro, teve até uma banda (Gypsies) e chegou a lançar dois CDs
- Chegou a jogar Hockey na Universidade
- Ganhou o prêmio de melhor futebolista americano de 1995
- Em 2006 entrou para o Hall da Fama do Futebol Estadunidense




Alexi Lalas talvez seja lembrado mais por sua barba do que por seu futebol, talvez até os seus CDs façam mais sucesso, mas ele contribuiu para o futebol dos yankees evoluírem, na Copa de 1994 era um dos preferidos do público.
Feito expressivo na carreira só mesmo o fato de ser até hoje o único americano a ter disputado o Calcio, por onde ficou durante dois anos até regressar aos Estados Unidos e assinar contrato com a recém criada Major League Soccer, esteve sempre mais para um rock star do que para um soccer star.
Teve um ano sabático em 2000, quando experimentou pela primeira vez o posto de comentarista esportivo, profissão que exerce hoje. Lalas ao que parece é um tanto fanfarrão em seus comentários, Antes da Copa de 2006, dizia que o goleiro americano Kasey Keller era o melhor do mundo em sua posição. Os americanos foram eliminados com duas derrotas e um empate e seis gols tomados.
Antes de assumir de vez o papel de comentarista, Lalas ao terminar sua carreira de jogador, tentou ser dirigente. Nos Estados Unidos, o futebol é profissional mesmo, as equipes são franquias, os contratos tanto de jogadores como os dos dirigentes são feitos com a Liga e não diretamente com os clubes, a Liga é que na maioria das vezes escolhe onde o jogador vai jogar, para sempre ter um campeonato equilibrado.
Assim começou a carreira de dirigente como manager do San José Earthquakes, em 2005 foi mandado para o New York Red Bull até chegar ao LA Galaxy em 2006, de onde foi demitido em 2008. Agora é comentarista em tempo integral, sorte de quem? Talvez do rock.






Alexi Lalas pode ter jogado na Itália e ter sido um dos precursores do futebol nos Estados Unidos, mas isso tudo não o faz mais do que um grande MEIA-BOCA.